A observadora atenta que eu quero ser

Hoje enquanto aguardava meu neto acordar, abri um livro ao acaso e me deparei com esse texto:

“Quando você observa uma pessoa e sente muito amor por ele, ou quando contempla a beleza da natureza e algo dentro de você reage profundamente, feche os olhos um instante e sinta a essência desse amor ou dessa beleza no seu interior, inseparável do que você é, da sua verdadeira natureza. A forma externa é um reflexo temporário do que você é por dentro, na sua essência. Por isso o amor e a beleza nunca nos abandonam, embora todas as formas externas um dia acabem”. Eckhart Tolle.

Meu neto acordou e eu contemplei aquele menino e observei os meus sentimentos doces e quentinhos e o gatinho se aproximou, passou a cabeça e o corpo de pelos lisos e leves pelos meus braços, meus olhos se encontraram com aquelas bolotas amarelas de um tom indescritível… miau, miau…

Me senti em suspenso e o inefável se fez presente e quando ganhei um beijo do menino se despedindo, o indelével veio também, e ambos, como irmãos gêmeos, me presentearam com a paz e a confiança de ser suficiente.

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