Estamos mudando de um apartamento de 4 quartos para outro de dois quartos.
Achei que seria fácil, afinal passei por isso antes, saí de uma casa bem grande para um apartamento, doei muitos livros quando resolvi adotar o kindle (livro digital) de vez, mudei algumas vezes de lugar para morar e passei alguns meses vivendo com uma mala de roupas quando viajei a trabalho.
Uma amiga profissional da organização me deu algumas dicas que ajudaram muito. Colocar em caixas furadinhas e com rótulos as roupas de estação, aqui no sul, temos inverno e verão acentuados. Doar ou vender.
Enfim, estou eu diante desse desafio. O processo inicial de doar e separar objetos que não servem mais ou porque estão quebrados ou porque estão fora de uso, como um gravador de fita cassete, foi um bom começo.
Enquanto lia o livro da Marie Kondo e ao mesmo tempo organizava meu espaço e meu tempo, refletia sobre a transformação que eu queria e percebia que não era só organização o que eu buscava, é um modo de viver mais simples. Aí me deparei com o minimalismo.
O minimalismo é a arte de saber quanto é suficiente. Carl Newport
Minimalismo sugere a prática do desapego, a organização da casa e do escritório e o investimento mais em qualidade e menos em quantidade.
Maravilha! Esse passo me ajudou a aproveitar melhor o espaço disponível, ter mais tempo para planejar a minha alimentação e os exercícios físicos.
Ainda assim, parecia que me faltava algo…
Encontrei o essencialismo!! Maravilha!
Depois do “menos é mais” vem o “menos e melhor”! Assim mesmo: Menos e melhor! O e, sem acento.
Refletir sobre o que é essencial nas nossas vidas nem sempre significa doar, desapegar ou reduzir, mas valorizar aquele hábito de parar para assistir um filme, ler um livro, encontrar uma amiga…não é necessário que o seu essencial seja útil ou produtivo, pouco ou bastante.
Quando você presta atenção no essencial, o significado vem e você valoriza.